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Um pouco da nossa história

Desde janeiro de 2009, tenho o cargo extraoficial de guardadora-de-violão-pós-shows do Paulo. Tomei essa atribuição de forma muito natural antes mesmo de termos qualquer intimidade. Logo no final do primeiro show dele que fui (e organizei) lá estava eu limpando as cordas com flanela e guardando o violão e o capotraste no case. Não é a toa que se apaixonou por mim! Juro que não tinha segundas intenções rs

Depois de nos casarmos em 2011, passei a conviver com violões na nossa micro-casa e micro-carro de recém casados. As madrugadas, que até então me eram tão silenciosas, passaram a ter trilha sonora própria quando a inspiração lhe batia. Com seus violões, minha vida ganhou um novo tom. Foi a primeira vez que minha identidade como mulher foi redefinida e passei de universitária que morava na casa dos pais para esposa e profissional morando em outra cidade longe de sua família.

Por que mochilinha e violão?

Agora, quatro anos depois, nos despimos da nossa micro-casa e micro-carro que já nos eram tão aconchegantes para abrir espaço para o novo, imprevisível e incontrolável. Hoje os violões não ocupam mais todos os espaços vagos da casa e do carro e as madrugadas tem novas melodias, menos suaves e prazerosas. Os novos cantos do nosso novo lar começaram a ser ocupados por mini-coisas e as madrugadas por novos cantos, mais estridentes.

Hoje, toda vez que saio de casa, além do violão, preciso me lembrar de preparar uma mochilinha com apetrechos que nem imaginava a utilidade alguns meses atrás. Minha vida ganhou nova cor, novo ritmo, menos noites de sono e cafés quentes pelas manhãs e à minha identidade foram adicionadas novos atributos de mãe. Com esses novos atributos vieram novos aprendizados, dificuldades e prazeres que compartilho através dos relatos das nossas aventuras de mochilinha e violão nas costas, enquanto aprendo essa incrível arte que é ser mãe e esposa. Daí a ideia despretensiosa deste blog. Espero que gostem! 🙂